Bissau - Os refugiados de diferentes nacionalidades que se encontram na Guiné-Bissau, iniciaram esta segunda-feira, em Bissau, uma greve de fome por um período indeterminado.
Os protestos das pessoas que escolheram a Guiné-Bissau como país de refúgio após os acontecimentos de diferentes naturezas nos seus países de origem, tem como objectivo, exigir os seus direitos junto à representação de Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).
Sobre esta greve, John Mathes, Presidente dos Refugiados Urbanos, é da opinião que o Governo da Guiné-Bissau não está a cumprir as regras internacionais sobre os direitos que assistem os refugiados. «Estamos cansados e fartos de promessas de todos os anos para que os nossos problemas sejam solucionados, mas tudo continua na mesma», disse um dos refugiados em greve de fome.
A maior parte dos refugiados que se encontra no país é proveniente dos países vizinhos tais como o Senegal, Guiné-Conacri, Serra-Leoa e Libéria. Estima-se que estejam a viver no território guineense pouco mais 40 mil pessoas, entre deslocados e refugiados de diferentes nacionalidades.
O grupo tem sido assistido pelo Governo da Guiné-Bissau através do Ministério do Interior, mais especificamente, do Secretariado-executivo para os Refugiados e Deslocados Internos.
Ogrupo terá sido dispersado ao fim da tarde de segunda-feira, pela Polícia de Intervenção Rápida, a pedido de HCR na Guiné-Bissau.
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