De acordo com o índice que a ONG Save the Children divulga anualmente, e que compara o bem-estar de mães e crianças em 164 países do mundo, Portugal é o 14º melhor país do mundo para se ser mãe, à frente de países como a Suíça, Irlanda, Itália, Canadá, Japão e Estados Unidos.
Os EUA ocupam o 31º lugar, o que significa que uma americana tem sete vezes mais probabilidades de morrer de problemas decorrentes da gravidez do que uma portuguesa e que uma criança nos Estados Unidos da América tem duas vezes mais probabilidades de morrer antes dos cinco anos do que uma criança em Portugal.
Os dez primeiros lugares da tabela são ocupados por cinco países nórdicos - Noruega, Islândia, Suécia, Dinamarca e Finlândia -, dois do hemisfério sul - Nova Zelândia e Austrália - e três nações europeias - Bélgica, Holanda e França.
Estes países ocupam os lugares cimeiros porque ao nível dos cuidados durante a gravidez, parto, saúde infantil e educação são os que oferecem melhores condições às suas mães, crianças e gerações vindouras.
Dos países analisados 43 são desenvolvidos e 121 são não desenvolvidos.
Dentro deste grupo, o Afeganistão é o pior local do mundo para se ser mãe. Comparando com a Noruega, o primeiro país do ranking, a diferença é dramática. Enquanto na Noruega todos os nascimentos são assistidos por pessoal especializado, no Afeganistão apenas em 14% dos casos isso acontece.
Quanto aos últimos dez países da tabela, oito estão no continente africano - República Centro-Africana, Sudão, Mali, Eritreia, República Democrática do Congo, Chade, Guiné-Bissau e Nigéria - e dois no continente asiático - Iémen e Afeganistão.
Neste grupo de países do final da tabela uma em cada 30 mulheres morre com problemas relacionados com a gravidez, uma criança em cada seis crianças não chega aos cinco anos e em três uma sofre de malnutrição. Quase 50% da população não tem acesso a água potável.
Diminuir as taxas de mortalidade maternal e infantil é um dos oito objectivos do Millenium delineados pelas Nações Unidas
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