Bissau - O presidente do Sindicato Nacional de Professores da Guiné-Bissau (SINAPROF), Luís Nancassa, disse hoje (quarta-feira) que a greve de 30 dias dos professores, iniciada terça-feira, vai prosseguir por não se ter chegado a acordo com o Governo.
O SINAPROF reuniu-se terça-feira ao final da tarde com elementos do Executivo.
Segundo Luís Nancassa, o "Governo não quer negociar" porque insistiu na participação no encontro do Sindicato Democrático dos Professores da Guiné-Bissau (SINDEPROF).
O SINDEPROF já disse publicamente estar contra a greve, porque o Executivo está a cumprir o prometido no acordo assinado em novembro.
"O Governo não quer negociar. Nós não estamos de acordo que o outro sindicato participe", disse Luís Nancassa, cujo sindicato representa a maior parte dos professores guineenses.
O SINAPROF iniciou terça-feira uma greve de 30 dias para reivindicar a aplicação do estatuto da carreira docente, pagamento de salários em atraso e efectivação de professores contratados.
No final do ano passado, os dois principais sindicatos dos professos da Guiné-Bissau, SINAPROF e Sindicato Democrático dos Professores (SINDPROF) chegaram a um entendimento com o Governo depois de uma paralisação de 15 dias.
Em Novembro, os dois sindicatos prometeram retomar as aulas e alargar o período letivo mais um mês para compensar os alunos pelos dias de aulas perdidos.
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