A equipa Togolesa foi suspensa das próximas duas edições da Copa Africana de Nações por ter desistido de participar desta edição do torneio , após o ônibus (autocarro) da delegação ter sido metralhado por uma facção separatista em Angola . Duas pessoas morreram no incidente.
Segundo o presidente da CAF (Confederação Africana de Futebol ), Issa Hayatou, Togo foi suspenso por conta das influência de seu Governo na desistência. Após o ataque , a selecção do Togo resolveu que jogaria o torneio, mas o Governo togolês exigiu o retorno imediato de seus atletas . "O comité executivo [da CAF] acaba de suspender Togo de duas Copas Africanas. É uma sanção legal. Houve interferência governamental, algo que não podemos aceitar", falou Hayatou.
No dia 8 de Janeiro, o ônibus que carregava a delegação togolesa foi alvo de um ataque do braço armado das Forças de Libertação do Estado de Cabinda (Flec), após cruzar a fronteira entre Congo (Brazzaville) e Angola, perto da região de Cabinda.
O grupo, que luta pela separação da região, reivindicou a autoria do atentado e afirmou que dirigiu o ataque às Forças Armadas de Angola, que faziam a escolta do ônibus.
O assessor de imprensa e o auxiliar-técnico da selecção foram mortos e o guarda redes Kodjovi Obilale teve que ser operado.
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