domingo, 21 de fevereiro de 2010

Maternidade construída na Guiné-Bissau

Associação local quer valência pronta até Setembro


Associação de Viana do Castelo quer concretizar sonho de uma década e dotar centro de saúde de Cacheu, na Guiné-Bissau, de uma pequena maternidade. Fundação com sede em Ponte de Lima comparticipa valência. Trabalhos devem arrancar já no próximo mês.

A Associação de Cooperação com a Guiné-Bissau, colectividade de Viana do Castelo que há uma década promove um vasto trabalho naquele país africano, em especial, na região de Cacheu (geminada desde 1988 com Viana), pretende aí erguer uma maternidade, até finais de Setembro.

Segundo o presidente da associação, Carvalhido da Ponte, os trabalhos, estimados em 75 mil euros, devem arrancar já no próximo mês, altura em que dois associados partem para a Guiné, de modo a coordenar a intervenção.

"Há muito que nos pedem por uma maternidade. E por uma razão simples: tal equipamento não existe em Cacheu, que é dos mais carenciados territórios guineenses", evidencia o responsável, assinalando que, para a realização, "contribuiu de sobremaneira o donativo efectuado por uma fundação, da nossa região". Concretamente, a Fundação Manuel Pimenta, com sede em Ponte de Lima, que doou meia centena de milhar de euros para a criação da futura valência, destinada a servir uma população estimada em 20 mil pessoas. Segundo Carvalhido da Ponte, empresas de Viana do Castelo efectuaram, também, donativos de materiais, devendo dois contentores partir, dentro em breve, para aquele país africano.

O Rotary Clube de Viana do Castelo e o de Bissau viram, também, aprovado um projecto no valor de cerca de 300 mil euros, verba que servirá para apetrechar a maternidade e o centro de saúde de Cacheu. De acordo com Carvalhido da Ponte, o apoio do Rotary servirá, ainda, para instalar um sistema de energia solar na futura unidade de saúde, bem como para dotar 20 salas de aula de carteiras, cadeiras e restante equipamento escolar.

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