sábado, 30 de janeiro de 2010

Zamora Induta promete um combate sem tréguas aos narcotraficantes

Bissau – O Chefe de Estado Maior General das Forcas Armadas (CEMGFA), José Zamora Induta, confirmou que existem provas que indicam que os narcotraficantes estão a testar as possibilidades de voltarem a operar no território guineense.
Zamora Induta reagiu após uma operação dos militares do batalhão de Quebo, sul da Guiné-Bissau, que teria abortado uma manobra de presumíveis traficantes de droga na povoação de Madina de Baixo, Praia de Gã-Tumané, a cerca de uma centena quilómetros de Empada, região de Quinara.

A missão que decorreu de segunda a quarta-feira, 27 de Janeiro, resultou na detenção dois indivíduos de origem iraquiana e tunisina, ambos com nacionalidade alemã, além de dois guineenses dos quais um oficial dos Serviços de Segurança Presidencial.

CEMGFA confirmou que desde há duas semanas que dispunha de informações que indicavam que a zona estava a ser sobrevoada por aeronaves provando a tese de que os narcotraficantes estariam a testar as possibilidades de voltarem a operar no território guineense.

Zamora Induta afirma estar consciente de que a detenção de suspeitos de tráfico de droga «não é uma das missões dos militares», mas é justificada enquanto o país não apresentar estruturas capazes para fazerem face às redes de narcotraficantes. Zamora Induta lamentou também o envolvimento no narcotráfico de indivíduos ligados ao Estado.

A PNN apurou que os suspeitos, ainda sob custódia das autoridades militares, negam qualquer envolvimento no narcotráfico e afirmam serem jornalistas do canal alemão Deutsche Welle em turismo na Guiné-Bissau.

Lassana Cassamá
(c) PNN Portuguese News Network

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