O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Rui Machete, espera ver a TAP a retomar os voos para Guiné-Bissau dentro do prazo de 45 dias fixados pela companhia.
Machete está em Bissau para participar na cimeira extraordinária dos chefes da diplomacia da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e ao ser questionado sobre os motivos do cancelamento da retoma dos voos da TAP para Bissau, que estava prevista para 28 de outubro, disse que a companhia promete regularizar a situação dentro de 45 dias.
O ministro nega, contudo, que o adiamento da retoma dos voos se tenha devido à situação do vírus Ébola nos países próximos à Guiné-Bissau.
“Penso que não. Essa não é a justificação dada pela companhia”, diz Rui Machete.
A administração da TAP promete retomar os voos em dezembro alegando que as condições técnicas não estariam reunidas.
Questionado sobre o tipo de ajuda que Portugal poderá dar à Guiné-Bissau, o chefe da diplomacia portuguesa nota que Lisboa está aberta a ouvir os pedidos e disponível para ajudar “dentro das possibilidades”.
“Daremos toda a ajuda naquilo que nos for solicitado. Há um plano que está estabelecido e que vai ser assinado proximamente em que se estabelecem diversas alíneas dessa ajuda, designadamente em matéria de saúde, de educação, de justiça, de vários aspetos da administração pública e também na questão de segurança”, observa Rui Machete.
O chefe da diplomacia portuguesa frisa existir “uma boa vontade” de Portugal em ajudar a Guiné-Bissau.
A reunião extraordinária do Conselho de Ministros CPLP ainda não foi aberta devido aos atrasos na chegada a Bissau do chefe da diplomacia de Angola, Georges Chikoti, segundo a organização.
A reunião devia começar às 10.00 (mesma hora em Lisboa).
Lusa
Sem comentários:
Enviar um comentário