Os últimos dois navios da Força de Reação Imediata (FRI) que ainda estavam na região da Guiné-Bissau receberam ontem terça-feira ordem de regresso a Portugal, informou o comandante operacional das Forças Armadas.
O general Luís Araújo, chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA), precisou que o regresso da fragata Bartolomeu Dias e da corveta Baptista de Andrade completam a fase de retração da força destacada para retirar cidadãos da Guiné-Bissau em caso de necessidade, na sequência do golpe de Estado naquele país lusófono.
O CEMGFA, que falava a alguns jornalistas no seu gabinete, disse que a "Operação Manatim" constituiu mais um exemplo do "impressionante sentido de missão e de cumprimento do dever" dos militares portugueses, "apesar das dificuldades, restrições e constrangimentos" existentes.
Em termos de percepção sobre os acontecimentos, Luís Araújo admitiu que a presença da FRI a cerca de oito horas de Bissau terá contribuído para que o nível de violência "não atingisse níveis deploráveis".
"Os cidadãos nacionais sentiam-se mais tranquilos sabendo" que a força militar portuguesa estava próxima, sendo que "os golpistas também tiveram em conta" a presença de uma "força com poder dissuasor para não fazerem mais estragos".
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