O candidato independente Manuel Serifo Nhamadjo ficou em terceiro lugar, com um total de 49,767 mil votos, o que corresponde a 15,74% das preferências eleitorais.
E os outros?, e porque não Kumba Yála, pelo menos teve mais votos, mas quer estár na retaguarda a puxar os cordelinhos.
Tenham vergonha
Mais uma vez estamos a mostrar ao mundo que na Guiné tudo se resolve na base da força e da ignorância. E o pior estamos a mostrar ao mundo que a Guiné-Bissau não passa de uma simples província do Senegal. Digo isso, porque graças ao governo central do Senegal, a CEDEAO conseguiu legitimar o golpe que ele mesmo (CEDEAO) havia condenado com veemência.
Artigo Publicado no Site Voz da América
Decisão da CEDEAO evita a guerra, diz analista político Rui Landim faz a leitura da situação e diz que a nomeação de Serifo Nhamadjo era a única saída de uma crise que podia conduzir a guerra
O analista político Bissau-guineense Rui Landim corrobora a decisão da CEDEAO em aceitar a nomeação de Manuel Serifo Nhamadjo, presidente interino da Aseembleia Nacional para presidir a transição e diz ser uma medida possível, e embora não foi fosse desejada por uma das partes.
Na sua entrevista a Voz da América, o politólogo guineense sublinha que há muito que o seu país vivia num imbróglio político resultante da vacatura do poder imposta pela morte natural do presidente Malam Bacai Sanhá.
“Mas é preciso compreender que a Guiné-Bissau já se tinha mergulhado num imbróglio político desde o falecimento do presidente eleito Malam Bacai Sanhá e estava numa situação especial, para não dizer atípica…” afirmou Rui Landim.
Questionado se tinham ou não fundamento as críticas em relação a CEDEAO por parte de alguns sectores políticos acusam a organização sub-regional de se ter aliado aos golpistas, Rui Landim diz ser compreensível, tanto mais que o slogan “tolerância zero ao golpe de Estado” não se consumou.
Landim diz que há uma situação complexa e de perigo de derrapagem para uma guerra, e que ainda assim essas acusações revelam o desapontamento de algumas pessoas que estavam a espera por algo diferente.
“É fácil fazer oposição e naturalmente com alguma dôr de cotovelo por parte de algumas organizações que queriam o protagonismo que não conseguiram” rematou o analista político.
Rui Landim diz por outro lado que a decisão da CEDEAO inscreve-se como constitucional e é apoiada pelo artigo 71º da constituição guineense.
Quanto as garantias para a sua aplicação o analista político disse que a CEDEAO não deverá de fazer pressões sobre os militares para que cumpram as tramitações da lei.
http://blog.stress.fm/2012/05/situacao-na-guine-bissau-uma-conversa.html
ResponderEliminarNo passado dia 5 de Maio na Mouraria debateu-se a situação actual na Guiné-Bissau. Num encontro promovido pelo Buala e Stress FM apareceram: Marina Tamudo e Ramon Sarró (professores); Bala Djaló (Faculdade de Direito de Lisboa); Marta Lança e Inês Luz (Buala), Meno Julio (produtor de eventos), Anselmo Godinho (pintor), Zerras Bunca e Maio Coopé (músicos); Manuel Bívar (investigador); e Vincent Foucher (International Crisis Group a partir de Dakar).
http://www.youtube.com/watch?v=hKTqXCO7tq0
Rui Landim é uma «político» como os guineenses, mas essa sua declaração não me surpreende, por uma razão muito simples.
ResponderEliminarRui sempre, é falador, nunca apresentou um projeto como como político, só fala nas rádios, nos jornais, criticando mas nunca apresenta soluções válidas. Sendo guineense, não consigo saber de que partido é o Rui, e nem sei qual é a sua função na sociedade, mas é fácil perceber que ele não passa de um simples falador e não realizador.
Todos os que apoiaram e apoiam golpistas, são aqueles ditos políticos que conhecemos todos na guiné. Nenhum deles tem um programa político que convença a população. Só falam fazendo barulho nas ruas de Bissau mas no fundo não dizem nada.
Mas só tenho uma coisa para lhes dizer que é seguinte:
Desde quem pensa que é algo na Guiné até aos cadáveres,que mesmo estando fora de nós têm mais valor que os políticos golpistas guineenses.
Que devem saber que os filhos da Guiné estão fora do país, os ditos Doutores que nem são licenciados pelo menos, devem saber que estamos fora do país mas não estamos a dormir e nem estamos nas salas de espetáculos. Maioria de nós são verdadeiros doutores e Engenheiros, que saibam que mesmo CEDEAO, como eles (golpistas), parece que os seus fins têm dia contados.