O ministro dos Negócios Estrangeiros disse hoje em Lisboa que os autores militares e políticos do golpe de Estado na Guiné-Bissau devem ser alvo de sanções e que a comunidade internacional deve tornar clara a posição contra golpistas.
«Portugal tem agido de forma concertada. Neste momento está a ser discutida no Conselho de Segurança das Nações Unidas uma resolução que visa tornar clara a condenação da comunidade internacional de atos golpistas e a sanção daqueles que os cometem», disse Paulo Portas, após uma reunião de mais de uma hora com o primeiro-ministro deposto da Guiné-Bissau, Carlos Gomes Júnior, no Palácio das Necessidades, em Lisboa.
«No quadro da União Europeia foram já anunciadas sanções. Quem dá golpes de Estado tem de perceber que há consequências e que a comunidade internacional não é permeável a golpes de Estado», afirmou Paulo Portas, acrescentado que as sanções têm de atuar sobre os bens dos golpistas e não contra o povo guineense.
Lusa
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