Bissau - O Primeiro - ministro (PM) da Guiné-Bissau, Carlos Gomes Júnior explicou hoje (quinta-feira) que o governo não tem conhecimento da ida de muitos estudantes do país para a Líbia, mesmo assim está a trabalhar para os evacuar com a ajuda de outros Estados.
"Muita das vezes as pessoas vão para fora sem o conhecimento do governo.
Vão com bolsas particulares de instituições religiosas", disse Carlos Gomes Júnior, quando comentava os apelos de oito estudantes guineenses que se encontram na Líbia mas que pretendem sair daquele país.
O Primeiro-ministro guineense abordou, a pedido dos jornalistas, a situação na Líbia e dos guineenses que lá se encontram. Carlos Gomes Júnior afirmou que o ministro da Educação guineense, Artur Silva, tem estado em contacto com as embaixadas de diversos países em Tripoli no sentido de evacuar os estudantes que queiram sair.
O ministro da Educação disse que contactou "a embaixada do Brasil na Líbia, que se disponibilizou para retirar os nossos estudantes, só que quando foram chamados não tinham a documentação necessária, talvez na pressa de sair dos locais onde se encontram teriam deixado para os documentos e não foi possível evacuá-los ao Brasil ", explicou.
O Primeiro-ministro guineense afirmou, contudo, que o governo estava a trabalhar no sentido de se encontrarem outras soluções.
Os estudantes guineenses e seus familiares têm reiterado, através das rádios de Bissau, apelos no sentido de serem evacuados da Líbia, onde dizem, estão sem dinheiro há vários dias e com medo.
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