Praia - O primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, disse que Cabo Verde está disponível para "facilitar o diálogo" entre os vários atores internacionais que tentam resolver o impasse na Guiné-Bissau, resultante do golpe de Estado de 12 de abri José Maria Neves
Falando à imprensa após uma reunião, terça-feira (18), em Lisboa, com o primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, o chefe do Governo cabo-verdiano reiterou que Cabo Verde "não reconhece o governo de transição da Guiné-Bissau", mas "vai continuar a desempenhar naturalmente o seu papel, enquanto membro, simultaneamente, da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)".
José Maria Neves, citado pela agência cabo-verdiana de notícias (Inforpress), sublinhou que o papel de Cabo Verde é o de "contribuir para que haja diálogo e encontro de posições entre a União Africana, a CEDEAO, a CPLP e as Nações Unidas, para encontrar uma saída para o impasse que se vive neste momento na Guiné-Bissau, com prejuízo para os cidadãos guineenses".
Durante a sua escala em Lisboa a caminho da Singapura, onde inicia quarta-feira uma visita oficial, o primeiro-ministro cabo-verdiano manteve igualmente encontros com as autoridades e as instituições portuguesas que cooperam com Cabo Verde.
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