Nações Unidas, Nova Iorque, 27 set (Lusa) - O secretário executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa afirmou hoje que a posição da comunidade da África Ocidental (CEDEAO) de que o golpe de Estado na Guiné-Bissau é "irreversível" dificulta um acordo entre as duas organizações.
Murade Murargy falava à Lusa em Nova Iorque após uma reunião da Comissão de Consolidação da Paz para a Guiné-Bissau, organismo ao nível da ONU presidido pelo Brasil, que "não foi conclusiva", mas é mais um passo para uma "plataforma de entendimento e diálogo entre CPLP e CEDEAO".
"A CEDEAO mantém as suas posições de que situação de facto [na Guiné-Bissau] é irreversível. Torna-se difícil encontrar um caminho rapidamente. Vamos ter de verificar a situação no terreno", disse.
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