A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) afirmou que serão as autoridades depostas na Guiné-Bissau a dirigir-se à Assembleia Geral da ONU, impondo-se à tentativa do governo "de facto" de discursar e legitimar-se internacionalmente.
Murade Murargy, secretário executivo da CPLP, disse à agência Lusa que será Raimundo Pereira, Presidente deposto no golpe de estado militar de 12 de abril, a falar na tarde de sexta-feira na Assembleia Geral, em vez do primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, também ele derrubado pelo golpe, como estava inicialmente previsto.
Contactada pela Lusa, a delegação do presidente de transição, Serifo Nhamadjo, que tinha apresentado recursos ao comité de credenciais da ONU, não respondeu em tempo útil.
Sem comentários:
Enviar um comentário