Bissau, 05 mai (Lusa) - A Liga dos Direitos Humanos (LDH) da Guiné-Bissau defendeu hoje que as cíclicas crises no país precisam de medidas consistentes e alertou para a "subsistência de atos de intimidações e perseguições a alguns cidadãos".
Em comunicado, a propósito da evolução da crise na Guiné-Bissau, decorrente do golpe de Estado de dia 12 de abril, a LDH diz discordar "liminarmente" da solução proposta pela CEDAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental), pelo seu "desenquadramento institucional e contradição" com o espírito "de tolerância zero às alterações da ordem constitucional por via antidemocrática".
A solução da saída da CEDEAO pode provocar riscos, do ponto de vista constitucional, legal e de governabilidade, já que há limitações àquilo que pode fazer um Presidente interino, avisa a Liga.
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