domingo, 6 de maio de 2012

CPLP pede sanções da ONU para golpistas

Os responsáveis lusófonos apelam ao Conselho de Segurança da ONU para que imponha sanções direcionadas a militares e civis implicados no golpe de Estado na Guiné-Bissau.

Os chefes da diplomacia da CPLP pediram hoje ao Conselho de Segurança da ONU sanções dirigidas aos golpistas na Guiné-Bissau e demarcaram-se de qualquer solução que desrespeite a Constituição do país.

Em comunicado no final de um conselho de ministros extraordinário da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), realizado hoje, em Lisboa, os responsáveis lusófonos apelam ao Conselho de Segurança da ONU para que "imponha sanções direcionadas a militares e civis implicados no golpe de Estado" de 12 de abril na Guiné-Bissau.

A CPLP apoia também as "medidas restritivas recentemente adotadas pela União Europeia contra militares guineenses e as sanções da CEDEAO [Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental]".

 

CPLP assume desacordo com África Ocidental

A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental aceitou a escolha no parlamento do Presidente guineense para um período de transição de um ano.

O presidente do conselho de ministros da CPLP, o angolano Georges Chicoti, disse hoje em Lisboa que a organização lusófona não alinha com a posição da Comunidade da África Ocidental sobre a crise na Guiné-Bissau.

"Não alinhamos nessa posição, porque ela fere alguns pontos principais ou fundamentais", declarou o ministro dos Negócios Estrangeiros de Angola, que detém a presidência rotativa da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), a propósito da posição definida na quinta-feira da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) de aceitar a escolha no parlamento do Presidente guineense para um período de transição de um ano.

"Não é a nossa solução", insistiu Georges Chicoti, no final de uma reunião dos chefes da diplomacia da CPLP  em Lisboa, porque "não reúne os consensos até aqui estabelecidos".

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