Nações Unidas, Nova Iorque, 24 set (Lusa) -- O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, disse hoje ao primeiro-ministro português que pretende ir "muito proximamente" à Guiné-Bissau, anunciou Pedro Passos Coelho.
"Pode ser extremamente importante para a resolução de alguns dos problemas com que o atual governo se está a defrontar", disse na conclusão da participação no debate anual da Assembleia-Geral da ONU, em Nova Iorque.
Ban Ki-moon e Passos Coelho encontraram-se esta manhã na sede da ONU, em Nova Iorque, tendo o diplomata sul-coreano recentemente nomeado para um segundo mandato à frente da organização manifestado a intenção de se deslocar "muito proximamente" à Guiné-Bissau.
"A notícia da disponibilidade que ele próprio me transmitiu na reunião esta manhã é um sinal extremamente encorajador e positivo", adiantou.
Em particular, disse Passos Coelho, poderá apoiar "a resolução do problema do fundo de desmobilização militar, sem o qual não há um processo de paz efetivo na Guiné-Bissau".
Esta manhã, o primeiro ministro português encontrou-se também com o Presidente guineense, Malam Bacai Sanhá.
Nos próximos dias terá lugar uma reunião do grupo de contacto para a Guiné-Bissau, junto das Nações Unidas.
Ban Ki-moon "expressou o apreço pelos esforços continuados para o processo de estabilização da Guiné-Bissau", disse o porta-voz do secretário-geral da ONU.
Ban deixou ainda ao primeiro-ministro português elogios pela "contribuição para os esforços da ONU em Timor-Leste", adiantou.
A troca de impressões entre ambos os líderes incidiu ainda sobre dois dos dossiers mais quentes da atualidade diplomática internacional: o Médio Oriente e a situação no Norte de África.
Para hoje estava também previsto um encontro com o vice-Presidente de Angola, Fernando da Piedade dos Santos, mas este cancelou nos últimos dias a sua vinda a Nova Iorque.
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