Bissau - O Brasil ofereceu à Guiné-Bissau 7,6 toneladas de antirretrovirais, no valor de três milhões de dólares e destinados a um universo de pouco mais de quatro mil doentes.
A esta oferta segue-se a chegada, no próximo mês, de cinco milhões de preservativos, tudo no âmbito da cooperação entre os dois países.
O embaixador do Brasil em Bissau, Jorge Kadri, disse em Bissau que a cooperação já não é apenas em áreas como a educação, saúde ou agricultura mas estendeu-se à defesa, à polícia, aos direitos humanos e à formação técnica.
O primeiro-ministro guineense, Carlos Gomes Júnior, também presente na cerimónia, lembrou que o Brasil sempre apoiou a Guiné-Bissau desde que o país se tornou independente e disse que o combate contra a SIDA é daqueles em que não se pode desanimar.
Aos apoios de outros países, como o de hoje do Brasil, o Governo responde com "celeridade de desalfandegamento".
"O Governo não pode admitir que medicamentos e outro material fiquem na alfândega a apodrecer ou a estragar-se. Quando houver situações dessas quero ser alertado e em menos de 48 horas tomarei uma decisão", avisou Carlos Gomes Júnior.
Segundo João José Monteiro, do Secretariado Nacional de combate à SIDA, a prevalência da doença na Guiné-Bissau situa-se em 3.3, chegando aos seis pontos na capital do país.
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