Bissau – Apesar de anunciada a libertação do ex CEMGFA guineense, Zamora Induta ainda permanece em Mansoa, local para onde foi transferido há mais de seis meses após o seu «sequestro», como qualificou o advogado Floriberto Carvalho.
Segundo o advogado do almirante Zamora Induta, Floriberto Carvalho, teve acesso a um despacho do Tribunal Militar, datado de 04 Outubro, que informa que não existem razões para manter a medida de coação de prisão preventiva de Zamora Induta e que esta deve ser substituída por uma «menos gravosa». O Tribunal Militar sugere que Zamora Induta permaneça na sua residência no Alto Bandim, e qualquer deslocação deverá ser sujeita a uma autorização prévia.
Floriberto Carvalho garante que «não existe qualquer processo disciplinar contra Zamora, assim a sua detenção foi ilegal» e só pode ser interpretada como um «sequestro, justificado pelos militares como uma medida para garantir a segurança do ex CEMG devido «à situação delicada e complexa do país», um argumento que Floriberto Carvalho considera absurdo. «Se assim fosse, por motivos de segurança, todos os guineense deveriam estar na prisão», ironiza.
O mesmo advogado explicou que Zamora Induta não pode regressar imediatamente à sua residência no Alto Bandim, Bissau, dado que esta não está em condições por ter sido saqueada logo após a revolta militar de 01 de Abril.
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