O exagero da dimensão do problema do narcotráfico da Guiné-Bissau, um problema «real e pernicioso», está a danificar a imagem externa do país e a condicionar a vida política e o desenvolvimento interno por ser «uma ameaça constante».
A opinião é de Juan Esteban Verastegui, o general espanhol que até maio comandou a missão da UE para a reforma do setor de defesa e segurança no país e que, em entrevista à Lusa, admite ter «uma visão muito particular» sobre o problema da droga na Guiné-Bissau.
«A droga é perniciosa porque existe, claro, mas também porque se diz que existe. Estamos num cenário onde não se sabe bem a dimensão, exatamente quem joga e como joga, e onde se multiplicam as acusações mútuas», afirma à Lusa, em Madrid.
Diário Digital / Lusa
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