A 42ª Cimeira Ordinária da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) iniciou na Costa do Marfim, em Yamoussoukro. A paz e a segurança na sub-região, nomeadamente a situação no Mali e na Guiné-Bissau vão dominar a ordem dos trabalhos.
Durante os dias os líderes da sub-região vão examinar um memorando apresentado pelo presidente da Comissão da CEDEAO, Kadré Désiré Ouaédraogo, sobre a evolução da situação no Mali, após o lançamento da ofensiva militar em curso contra os grupos terroristas armados no norte do país.
Nesta quarta-feira as atenções estiveram centradas na Guiné-Bissau. O Presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, reafirmou o envolvimento do seu país na resolução da crise na Guiné-Bissau, sob a égide da Comunidade Económica de Desenvolvimento da África Ocidental e das Nações Unidas. Já o representante do Secretário-Geral da Nações Unidas para a Guiné-Bissau, José Ramos Horta, acrescentou que o Secretário-Geral da ONU “vai apoiar os esforços dos líderes da CEDEAO para resolver a crise na Guiné-Bissau e aceitou submeter-lhes o problema, durante a próxima cimeira da organização da África Ocidental.
Quem também marca presença na cimeira é secretário executivo da CPLP, Murade Murargy. Em declarações à imprensa afirmou que "o simples facto de termos sido convidados já reflecte a vontade política da CEDEAO.
Falafi Kudawo, reitor da Universidade Colinas do Boé, na Guine Bissau, ressalva a importância deste encontro.
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