segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Transparência das eleições na Guiné foi salientada por político britânico

Deputados guinnenses devem liderar processo de reconciliação para o país receber ajuda

 

O presidente da Comissão da Câmara dos Lordes (Grã-Bretanha), que visitou durante uma semana a Guiné-Bissau, pediu aos deputados do país que promovam um processo de reconciliação nacional.

 

Robin Teverson afirmou que na situação actual da Guiné-Bissau “só uma Assembleia forte, coesa e determinada pode levar ao entendimento das diferentes sensibilidades do país”.  O Parlamento da Guiné-Bissau, referiu, tem o dever de conduzir o país para um futuro melhor. “O Parlamento pode unir a Guiné-Bissau para vir a ser uma nação forte, o que não é nem tarefa do Governo, nem do cidadão comum e muito menos dos militares, mas dos deputados”, salientou.  

O Parlamento guineense, sugeriu, devia reatar o projecto de diálogo nacional, colocando-se no centro da nação que “tem um futuro brilhante pela frente”. 


Robin Teverson lamentou que a segunda volta das eleições presidenciais de 2012 não se tivesse realizado devido ao golpe de Estado militar.

“Verificámos como foi livre, justa e transparente a primeira volta das eleições presidenciais que, infelizmente, não foram concluídas”, disse.

A democracia foi ferida com a não realização da segunda volta das presidenciais de 2012, disse e lembrou que uma delegação de deputados do seu país esteve na Guiné-Bissau na primeira volta das presidenciais que foi interrompida pelos golpistas. “A comunidade internacional está disposta a ajudar a Guiné-Bissau se o Parlamento liderar um processo para a reconciliação que conduza a eleições”, referiu Teverson.

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