Abuja – O Presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, afirmou o envolvimento do seu país na resolução da crise na Guiné-Bissau sob a égide da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e das Nações Unidas.
" Comprometemo-nos a resolver esta crise, por conseguinte vamos trabalhar convosco sob a égide da CEDEAO a fim de restabelecer a paz e a democracia na Guiné-Bissau ", declarou segunda-feira o Presidente nigeriano ao representante do Secretário-Geral da ONU para a Guiné-Bissau, José Ramos Horta.
Ele declarou que a 42ª sessão ordinária em previsão da cimeira dos chefes de Estado da CEDEAO vai oferecer a oportunidade para trocar ideias com o representante especial do Secretário-Geral das Nações Unidas sobre a Guiné-Bissau.
José Ramos Horta disse ao Presidente Jonathan que a Guiné-Bissau precisa da assistência da Nigéria e da CEDEAO para resolver a sua crise política.
Ele exprimiu a sua confiança na capacidade da sub-região de determinar de forma positiva o futuro da população da Guiné-Bissau, estimada em um milhão 600 mil habitantes.
O ex-Presidente de Timor Leste declarou que o Secretário-Geral das Nações Unidas vai apoiar os esforços dos líderes da CEDEAO para resolver a crise na Guiné-Bissau e aceitou submeter o problema aos líderes durante a cimeira sub-regional prevista na Côte d’Ivoire.
O enviado especial do Secretário-Geral da ONU sublinhou que a Guiné-Bissau precisa igualmente de pessoal competente nos sectores vitais do seu desenvolvimento.
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