Após avaliar o país, órgão aponta quedas no ano passado devido à redução da produção e vendas; especialistas analisaram o apoio de parceiros de desenvolvimento.
Foto: FAO
O Fundo Monetário Internacional, FMI, prevê a recuperação da economia da Guiné-Bissau em 2013. O resultado deve refletir o aumento da produção e da venda da castanha de caju, o principal produto exportado pelo país da África Ocidental.
Num comunicado emitido esta quarta-feira, após uma avaliação preliminar ao país, um grupo de especialistas defendeu que a situação continua difícil devido à contínua incerteza política.
Perspetivas
Em Bissau, o FMI avaliou a evolução macroeconómica no ano passado, e as perspetivas para 2013.
O órgão defende que a atividade económica foi negativamente afetada pela queda acentuada no volume das exportações e dos preços da castanha de caju. O desempenho também se deveu à queda na ajuda dos doadores, após o golpe de Estado de Abril do ano passado.
Parceiros
Um comunicado do FMI refere que foi debatida a proposta das autoridades de orçamento de 2013 e revisto o estado dos apoios dos doadores e outros parceiros de desenvolvimento.
O FMI defende que a estabilidade fiscal dependerá de um plano de orçamento que vá "de acordo com prudentes projeções de receitas internas e das bolsas estrangeiras."
Assistência
A missão saudou o empenho das autoridades de transição no reforço da gestão financeira pública e nas administrações fiscal e aduaneira, áreas para as quais manifestou prontidão para conceder assistência técnica.
Em Abril, o órgão deve continuar a debater a situação da Guiné-Bissau, em Washington, antes de uma nova deslocação de técnicos para efetuarem consultas no país.
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