sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

A sentença do ex-chefe de Estado-Maior da Armada da Guiné-Bissau, Bubo Na Tchuto deve ser conhecida no dia 2 de março

A sentença do ex-chefe de Estado-Maior da Armada da Guiné-Bissau, Bubo Na Tchuto, que confessou os crimes de tráfico de droga, deve ser conhecida no dia 2 de março, garante uma fonte do Tribunal Distrital de Nova Iorque.

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Segundo a mesma fonte, esta data pode ser alterada pelo tribunal nas semanas anteriores, caso se verifiquem atrasos.

Bubo Na Tchuto foi capturado pelos Estados Unidos numa ação anti-droga em 2013.

O guineense confessou os crimes de que era acusado em maio do ano passado.

Na altura, uma fonte ligada ao processo disse à Lusa que o ex-militar tomou essa decisão para conseguir uma redução da pena, que pode ir até perpétua.

Outros dois guineenses que foram detidos com Na Tchuto, e confessaram os seus crimes, já conhecem as suas sentenças.

A 9 de dezembro, Tchamy Yala foi condenado a cinco anos de prisão pelo juiz Richard Berman. "Cometi um erro. Ninguém me obrigou a fazê-lo, fi-lo por livre vontade", disse o guineense ao tribunal norte-americano.

Meses antes, em setembro, Papis Djeme, de 31 anos, tinha sido condenado a seis anos e meio de prisão.

Em abril de 2103, Na Tchuto, Yala, Djeme e outros dois guineenses - Manuel Mamadi Mane e Saliu Sisse - foram detidos em águas internacionais, ao largo de Cabo Verde, por uma equipa da agência de combate ao tráfico de droga norte-americana.

Segundo a acusação, Na Tchuto cobrava um milhão de dólares norte-americanos por cada tonelada de cocaína da América do Sul recebida na Guiné-Bissau.

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