Lisboa, 09 Janeiro 2015 - Dois furos com capacidade de 18 m3/hora; onze fontanários novos em três bairros diferentes; um reservatório reabilitado e vários quilómetros de condutas subterrâneas reparados. Estes são os resultados a que a TESE Sem Fronteiras, a ASPAAB - Associação de Saneamento Básico Protecção da Água e Ambiente de Bafatá (enquanto entidade gestora do serviço de abastecimento de água) e a Direção Geral de Recursos Hídricos (proprietária das infra-estruturas) se propõem com a obra iniciada no âmbito do projeto “Bafatá Misti Mas Iagu - Abastecimento de Água à Cidade de Bafatá II”, e que tem por objectivo aumentar a quantidade de água de fonte melhorada disponível para fornecimento à cidade de Bafatá, na Guiné-Bissau.
Com uma duração estimada de quatro meses e avaliação em cerca de 250 mil euros, a obra inclui ainda a instalação de três geradores fotovoltaicos para o funcionamento de bombas submersíveis. No final, serão ainda realizados testes de pressão e estanquicidade nos diferentes pontos da rede de abastecimento de água que visa beneficiar cerca de 15.000 habitantes da cidade de Bafatá.
De acordo com Giacomo Tedesco, da TESE Sem Fronteiras, «a obra inserese na reabilitação e expansão de infra-estruturas nos bairros Praça, Ponta Nova, 1, 2, 3, 4 e 5 de Bafatá, previstas pelo projeto para Março de 2015».
O “Bafatá Misti Mas Iagu” é promovido pela TESE Sem Fronteiras, com os parceiros ASPAAB e Agência Holandesa de Desenvolvimento (SNV), com os associados Empresa Portuguesa das Águas Livres
(EPAL) e Delegacia Regional de Recursos Hídricos de Bafatá (DRRH-B). O projeto é financiado pela União Europeia e pelo Camões - Instituto da Cooperação e da Língua.
Qual o CONTEXTO?
A Guiné-Bissau é um dos países mais pobres da África Ocidental. Segundo dados de 2010 do DENARP II, apenas 66% das famílias têm acesso a uma fonte melhorada de água potável e 18% a um saneamento adequado; Bafatá é referida como uma das regiões do país mais afetadas pela pobreza absoluta e pela pobreza extrema em 2010. Segunda capital do país, Bafatá conta com uma população de 28.067 habitantes, na sua maioria mulheres (51%), dos quais apenas 52% dispõe de acesso a uma fonte de água melhorada.
Quem BENEFICIA?
Cerca de 50% dos habitantes da cidade de Bafatá que, presentemente, não têm acesso a água de fonte melhorada. Do projeto beneficiarão ainda diretamente as entidades responsáveis pelo abastecimento de água da cidade de Bafatá: Associação de Saneamento Básico Proteção da Água e Ambiente de Bafatá (ASPAAB, enquanto entidade gestora do serviço de abastecimento de água) e Direção Geral de Recursos Hídricos (DGRH).
Quem FINANCIA e quem EXECUTA?
O projeto é financiado pela União Europeia e pelo Camões - Instituto da Cooperação e da Língua. É desenvolvido pela TESE Sem Fronteiras, ASPAAB e Agência Holandesa de Desenvolvimento (SNV),
com o apoio da DGRH e da Empresa Portuguesa das Águas Livres (EPAL). Com estes soma-se ainda a participação da comunidade de Bafatá.
O que é a TESE Sem Fronteiras?
A TESE é uma Organização Não Governamental para o Desenvolvimento (ONGD), de Direito Português, criada em 2002 que utiliza o conceito de Inovação Social como âncora da sua atuação em Portugal e em
países em desenvolvimento.
A TESE Sem Fronteiras (TESE-SF) dedica-se à promoção do acesso sustentável de comunidades rurais e per urbanas do continente africano a serviços e infraestruturas sociais nos setores da Água, Saneamento e Promoção de Higiene (ASH), e Energia. Opera numa lógica de Cooperação para o Desenvolvimento, em colaboração estreita com entidades públicas, privadas e organizações da sociedade civil, através do reforço de conhecimentos e competências mútuos, com vista à universalidade do acesso aos serviços, contribuindo para uma sociedade mais justa e igualitária
Transmitimos nossos Parabéns à população de Bafatá, porque vai acontecer o que está acontecendo em Ingore, onde a partir da construccion do projeto de desenvolvimento da ONG espanhola de “SOGUIBA” para construir 3 pontos de acesso público de água potável para a população de Ingore, com fundos da comunidade autónoma espanhola da Estremadura, é claro que as doenças gástricas caiu na sua porcentagem de condição para aadoecer a população.
ResponderEliminarParabéns