As obras de construção de dois novos tribunais na Guiné-Bissau arrancou oficialmente na quarta-feira, num projeto financiado pelo Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas (PNUD), disse à imprensa fonte do Ministério da Justiça.
O investimento vai ser feito no âmbito do fundo para a Governação Democrática do PNUD
Os tribunais destinam-se a servir os setores de Mansoa e Canchungo, duas das principais cidades do país, situadas no centro e noroeste do país, respetivamente.
As obras têm um prazo de execução previsto de seis meses, ocupando cada tribunal uma área de cerca de 1500 metros quadrados.
O investimento vai ser feito no âmbito do fundo para a Governação Democrática do PNUD.
Em cada cidade vai ser feita na quarta-feira uma cerimónia de lançamento da primeira pedra, com a presença da ministra da Justiça, Carmelita Pires, e da coordenadora residente do sistema das Nações Unidas na Guiné-Bissau, Maria do Valle Ribeiro.
As atividades acontecem depois de na última semana o PNUD e o Governo terem promovido um seminário em que foi apresentado um diagnóstico sobre a situação da Justiça no país.
A falta de equipamentos e infraestruturas foi um dos problemas graves detetados, a par da corrupção e a impunidade que minam a credibilidade do setor, apontou o estudo.
«Já não há mais espaço nem palavras para escamotear» a realidade do setor da justiça do país pelo que a hora deve ser de reforma, a partir de «um amplo consenso» nacional, defendeu na ocasião a ministra da Justiça, Carmelita Pires.
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