Bissau - A Agência da Aviação Civil da Guiné-Bissau está a analisar o pedido de licença de voo de três companhias aéreas para Bissau, que manifestaram vontade de passar a ligar o país com o resto do mundo.
A informação foi hoje (quinta-feira) avançada à Agência Lusa, por José António Có, presidente do conselho de administração da Agência da Aviação Civil da Guiné-Bissau.
Aguardam pela decisão as companhias Air Safari (capitais brasileiros), Saicos Guiné-Bissau (capitais espanhóis) e Air Bissau Internacional (capitais luso-angolanos).
A Agência da Aviação Civil guineense estuda em pormenor a viabilidade técnica e financeira das três companhias, disse.
"Estamos a analisar os dossiers dessas companhias, para que assim possamos vir a decidir o que vamos fazer. É tudo no âmbito da certificação do sistema. Hoje em dia não é fácil conceder licença de aviação civil, devido às regras rígidas a nível internacional", defendeu o presidente da Agência de Aviação Civil da Guiné-Bissau.
José António Có sublinhou que o controlo é mais rigoroso no sentido de "reduzir ao máximo os riscos de acidentes aéreos", daí que as autoridades nacionais têm que obedecer a regras antes de qualquer decisão.
O responsável disse também que a Guiné-Bissau tem actualmente um mercado de transporte aéreo de passageiros reduzido, cerca de 30 mil pessoas por ano.
Contudo, salientou que havendo estabilidade política e uma forte aposta no turismo aquele mercado pode ascender a 100 mil passageiros por ano.
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