Dr.Fernando Giesteira, Presidente da comissão instaladora inst.Piaget
Bissau - A ministra da Presidência da Guiné-Bissau, Adiato Nandigna, disse quinta-feira que a presença do Instituto Piaget no país é um "bom exemplo" de como as instituições "contribuem para satisfazer as necessidades das populações".
"Gostaria de sublinhar que esta instituição constitui um bom exemplo de como as organizações ou estruturas da sociedade civil, actuando autonomamente ou em articulação com o Estado, contribuem para satisfazer as necessidades da populações", afirmou a ministra guineense.
A também ministra dos Assuntos Parlamentares e da Comunicação Social guineense falava na cerimónia de colocação da primeira pedra no futuro campus universitário do Instituto Piaget em Bissau.
"Ao associar-me a este acto pretendo, antes de mais, prestar público testemunho sobre o conjunto de expectativas que se abrem para o nosso país e para a nossa juventude, em especial relativamente à acção que poderá ser desenvolvida pela vossa instituição, pelo desenvolvimento integrado da Guiné-Bissau", sublinhou Adiato Nandigna.
Segundo a ministra, o campus universitário é de "capital importância" para a Guiné-Bissau e demonstra que, "apesar da actual conjuntura, caracterizada por uma crise cíclica, não faltam motivos nem motivações" para que a Guiné-Bissau trilhe "os caminhos da ciência, da paz e da prosperidade social".
O presidente do Piaget Internacional, António de Oliveira Cruz, destacou que o estabelecimento de ensino pretende ficar no país a longo prazo.
"Nenhum país pode sobreviver se não tiver projectos de muito longo prazo, décadas e séculos", salientou.
A ser construído em Antula, o futuro Instituto Piaget de Bissau terá um total de 10 licenciaturas espalhadas por um terreno de 67 hectares, disponibilizado pelo governo guineense.
Os estudantes guineenses vão poder estudar medicina, enfermagem, direito, arquitectura, ciências da educação, engenharia civil, engenharia informática, informática de gestão, economia e administração pública e gestão autárquica.
As aulas já começaram e estão a decorrer na Aldeia SOS Criança de Bissau, no âmbito de um protocolo assinado com esta organização.
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