Bissau - O ministro dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, Adelino Mano Queta, defende que se houver estabilidade e consenso nacional, o país poderá voltar a ganhar a confiança da União Europeia, que aguarda por sinais nesse sentido.
Em declarações à agencia Lusa por ocasião da cimeira União Europeia/África que vai ter lugar na Líbia hoje (segunda-feira) e terça-feira, Mano Quetá considerou que, no que diz respeito à Guiné-Bissau, tudo depende dos próprios guineenses para que o país volte a ter os apoios dos "27".
"Nós é que temos que dar um sinal de estabilidade. Tendo a estabilidade, havendo uma reconciliação, compreensão geral da população sobre os nossos problemas e saber que nós é que temos que resolver os nossos problemas, com esse consenso, a comunidade internacional facilmente virá ao nosso auxílio", declarou o chefe da diplomacia guineense.
Adelino Mano Quetá salientou que tem havido "um trabalho intenso" entre Bissau e Bruxelas no sentido de fazer os "27" voltarem atrás com a sua decisão de retirar os apoios ao programa de reforma do setor de Defesa e Segurança guineense.
"Tem havido um trabalho intenso no sentido de fazer com que a União Europeia retome a sua cooperação com a Guiné-Bissau, que aliás, não foi cortada totalmente. Estou convicto que a União Europeia vai retomar", frisou o chefe da diplomacia da Guiné-Bissau.
Segundo o chefe da diplomacia guineense, "neste momento o sentimento é que a União Europeia está disponível, mas também é preciso que façamos um esforço dos guineenses para a estabilidade do país, acima de tudo".
Sem comentários:
Enviar um comentário