"Está prevista a construção de 250 casas numa primeira fase, mas o objetivo é chegar a 1.000", referiu o governante.
O projeto prevê que a urbanização para fins sociais com tipologias T2, T3 e T4 em terrenos de Bissalanca, junto ao aeroporto internacional, a noroeste da principal entrada da capital.
A habitação poderá vir a albergar os atuais residentes nos bairros de Reno e Mindará, na capital, os quais o Governo pretende demolir para entregar à iniciativa imobiliária e começar a construir os novos quarteirões de Bissau.
Um levantamento está em curso para atribuir habitações "em função de cada agregado familiar", acrescentou José António Almeida.
"Temos um grande défice de habitação", referiu, com estimativas a apontar para a necessidade imediata de 4.000 fogos em todo o país.
O setor imobiliário é apontado como "uma área chave" para o relançamento da atividade económica e desenvolvimento do país.
Uma outra parceria está a ser estabelecida com promotores imobiliários de Marrocos e deverá ser selada durante o mês de julho -- após o período de Ramadão.
No caso, está prevista numa primeira fase a construção de edifícios que podem ter até quatro andares e vivendas para habitação numa área de cinco hectares, também na zona de Bissalanca, podendo a área crescer conforme a procura.
"Já limpámos terreno e começámos a fazer expropriações", referiu o governante.
No caso, e apesar de se tratar de "iniciativa privada", frisou o ministro, o Estado cede os terrenos sob condição de a habitação ser vendida a baixo custo.
A parceria com os promotores marroquinos poderá depois avançar para outras localidade do país, "como Bolama, Bafatá, Gabu e talvez Buba", concluiu.
LFO // VM
Lusa/Fim
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