Caríssimos,
A mim não me preocupa as pessoas que estão no governo, mas sim o próprio governo, porque a comunidade internacional mede os níveis de confiança de um país problemático, pela capacidade que os seus políticos têm de manter a estabilidade política e a paz social; só assim é que entram mais investimentos e mais apoios ao desenvolvimento.
Estas são as linhas de força que deveriam alertar ao Sr. Presidente da República a ponderar muito bem, a decisão precipitada e extemporânea que tomou.
Será que as razões que apontou são mais importantes do que os anseios do povo e do país? Não, porque todos os motivos que ostentou e que justificaram a queda do governo, por ser assuntos de ordem interna, facilmente seria resolvidos entre os órgãos de soberania. Mas, os apoios e os investimentos vêm de fora, pelo que, pergunto: perante esta crise quem acreditará, a curto prazo, em investir o seu dinheiro ou a desbloquear apoios para a Guiné-Bissau? Ninguém ou entre muitos que estavam perfilados, poucos arriscarão.
É normal que assim aconteça, porque qualquer investidor ou organismos de apoio a países em dificuldade, instem ou dão apoios financeiros e outros, mas querem o retorno do capital investido com rentabilidade e o respectivo feedback positivo sobre a sua inte rvenção pela causa do desenvolvimento de um país.
O Sr. Presidente da República, para além de todas estas implicações externas, esqueceu-se das internas, que são igualmente, extremamente gravosas, na medida em que a qualquer momento poderia despoletar a reação de outras franjas da sociedade que todos nós conhecemos.
Votos que tudo melhore e que a crise política atual seja rapidamente ultrapassada.
Cumprimentos,
Manuel Alfredo Miranda
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Um vivo encorrajamento para todos os q sao empenhados neste valente blob, para q nao parem nunca na busca do caminho da verdade numa sociedade convulsa qual parece a nossa da G. Bissau.
Cumprimentos,
ADRIANO IE
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