"Estou a ter essa informação agora, não posso fazer comentários", referiu.
Miguel Trovoada falava aos jornalistas após uma reunião com o Presidente da República, José Mário Vaz, para discutir a participação do chefe de Estado na reunião do Conselho de Segurança da ONU agendada para dia 28 de agosto e em que a situação da Guiné-Bissau vai estar em análise.
Enquanto decorria o encontro, os serviços da presidência entregaram aos jornalistas o decreto presidencial que nomeia Baciro Djá para o cargo de primeiro-ministro.
"Sei que o Presidente da República estava a ponderar esta situação" e que "estava em contacto com partidos políticos diversas entidades para depois tomar uma decisão", acrescentou.
"As Nações Unidas estão aqui para apoiar as autoridades legítimas do país naquilo que elas consideram prioritário. É este o mandato que nós temos. As Nações Unidas trabalham com os povos, com os estados", sublinhou Miguel Trovoada.
O Presidente da República da Guiné-Bissau nomeou hoje Baciro Djá como novo primeiro-ministro do país, através de decreto presidencial.
Baciro Djá tinha sido ministro da Presidência do Conselho de Ministros do anterior Governo até apresentar a demissão a 23 de junho, alegando uma "notória falta de confiança recíproca", entre ele próprio e o primeiro-ministro Domingos Simões Pereira.
Simões Pereira acabaria por ser demitido pelo Presidente José Mário Vaz a 12 de agosto.
O porta-voz do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), João Bernardo Vieira, já classificou de inconstitucional a forma como José Mário Vaz nomeou "um amigo dele para um cargo de alta responsabilidade, sem ser por indicação do PAIGC", o partido mais votado nas últimas eleições e com maioria no Parlamento.
A posse do novo primeiro-ministro está marcada para as 17:00.
LFO/MB // APN
Lusa/fim
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