segunda-feira, 4 de julho de 2011

TACV admite efectuar voos de ligação entre Bissau e Lisboa

O presidente do conselho de administração da Transportadora Aérea de Cabo Verde (TACV), António Neves, admitiu hoje a possibilidade de a companhia efectuar voos de ligação regular entre Bissau e Lisboa.

<p>Primeiro voo comercial internacional da TACV realizou-se em Abril, com descolagem em Beja</p>

Primeiro voo comercial internacional da TACV realizou-se em Abril, com descolagem em Beja

“Há um interesse da nossa parte e das autoridades da Guiné-Bissau. Estamos empenhados nisso”, afirmou António Neves, em conferência de imprensa de balanço de cinco dias de visita para contactos com as autoridades guineenses.


O presidente do conselho de administração não adiantou a data em que vai iniciar os voos de ligação entre Bissau e Lisboa, mas garantiu que “tudo indica que vai acontecer nos próximos tempos”, sobretudo pela abertura recebida da parte das autoridades guineenses.


“A TACV quer ajudar a Guiné-Bissau no seu processo de desenvolvimento, ligando este país ao resto do mundo e desta forma participar no crescimento económico e no fortalecimento das trocas comerciais”, defendeu António Neves.


O responsável cabo-verdiano lembrou que a TACV está na Guiné-Bissau desde 1992 e que, mesmo no período da guerra civil de 1998/99, não abandonou o país.


Actualmente, a companhia cabo-verdiana liga Bissau à cidade da Praia, passando pelo Senegal durante cinco dias por semana, através de um avião ATR.


Quando, em Abril, foi inaugurado o aeroporto de Beja, o primeiro avisão a descolar foi um Boeing da companhia cabo-verdiana, com 70 pessoas a bordo.


Falando de números de passageiros transportados em 2010, António Neves referiu que a TACV embarcou e desembarcou em Bissau cerca de 16 mil pessoas. A previsão para este ano demonstra que esse número poderá ser repetido, frisou o presidente do conselho de administração da transportadora cabo-verdiana.


Além da TACV, apenas operam na Guiné-Bissau a Senegal Air Lines, ligando Bissau a Dacar, e a TAP, que liga a capital guineense a Lisboa três vezes por semana.

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