A Guiné-Bissau retomou o seu direito a voto na União Africana, após o levantamento das sanções que pesavam sobre o país há vários anos pelo não pagamento das contribuições estatutárias, soube-se na sexta-feira de fonte oficial em Malabo.
A decisão foi tomada durante a última sessão ordinária do Conselho Executivo da União Africana, depois do país liquidar, à última hora, as suas quotizações em atraso, para garantir uma participação efectiva nos trabalhos da 17ª cimeira da União Africana.
Apesar de não ter sido adiantado qual o montante da dívida acumulada pela Guiné-Bissau, ao longo dos últimos anos, a fonte oficial adiantou que, até pouco antes do início dos preparativos da cimeira de Malabo, o país continuava a partilhar a “lista negra” com a República Centro-Africana (RCA).
No entanto, esta última não teve a mesma sorte que a Guiné-Bissau, pelo que o Conselho Executivo, órgão de decisão que agrupa os chefes de diplomacia da UA, decidiu manter as sanções contra a RCA por incumprimento das obrigações.
Enquanto isso, o Conselho Executivo da União Africana decidiu também manter o levantamento temporário das sanções que tinham sido impostas a República Democrática do Congo (RDC) por esta ter honrado os seus compromissos no quadro de uma moratória que lhe foi concedida para proceder ao pagamento gradual das quotizações que estavam atrasadas.
Aquele órgão da União Africana reuniu na capital da Guiné Equatorial chefes de Estado e de Governo da União Africana.
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