quinta-feira, 28 de março de 2013

Ramos-Horta garante que não há fome na Guiné-Bissau

José Ramos-Horta, representante da ONU na Guiné-Bissau

Bissau - O representante do secretário-geral das Nações Unidas na Guiné-Bissau, José Ramos Horta, ex-presidente de Timor Leste, apelou à comunidade internacional para aumentar a assistência humanitária à Guiné Bissau e defendeu a normalização de relações com os países lusófonos.

A declaração foi feita por ocasião da visita a Bissau do secretário executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), o diplomata moçambicano Murade Murargy, a convite de Ramos Horta.

Ramos Horta disse não existir fome no país, mas sim subnutrição, de acordo com a rádio francesa RFI. A declaração foi uma reacção ao anúncio do Programa Alimentar Mundial de estar com dificuldades financeiras para transportar alimentos para acudir 300 mil pessoas necessitadas.

O representante do secretário-geral das Nações Unidas na Guiné-Bissau disse também que as autoridades bissau-guineenses deviam aproveitar a presença do secretário executivo da CPLP para normalizarem as relações com o bloco lusófono.

Murade Isaac Murargy chegou segunda-feira a Bissau e até quarta-feira não tinha sido  recebido nem pelo Presidente de transição, Serifo Nhamadjo, nem pelo primeiro-ministro, Rui Barros.

José Ramos-Horta, entrevistado por Mussá Baldé

(01:30)
 

 

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