Francisco Benante, antigo presidente do Parlamento da Guiné-Bissau, é o novo Inspector Superior Contra a Corrupção uma instância criada nos anos 1990 para julgar casos de prática de corrupção.
O nome de Francisco Benante foi proposto pelo Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC, no poder) para ser coadjuvado pelos inspectores-adjuntos, António Simão Mendes e Pedro Morato Melaco.
Por ser parlamentar, Benante submeteu-se ao voto dos deputados, tendo sido eleito com 80 votos a favor, cinco abstenções e um contra.
Francisco Benante vai substituir no cargo de Inspector Superior Contra a Corrupção Lassana Seidi e na sexta-feira toma posse com os seus adjuntos perante o parlamento.
O parlamento aprovou também terça-feira a proposta para reactivação da Comissão Eventual para revisão da Constituição do país que estava inactiva há mais de três anos.
A comissão será integrada por quatro deputados do PAIGC, três do Partido da Renovação Social (PRS, líder da oposição), e a União para Mudança, o Partido da Nova Democracia e o Partido da Convergência Democrática, terão um representante.
A sociedade civil, a Igreja católica, comunidade muçulmana, sector privado, Conselho Nacional da Juventude e o poder tradicional (régulos) serão representadas por um representante.
Ao apresentar os objectivos da comissão eventual de revisão constitucional, o presidente do parlamento guineense, Cipriano Cassamá, notou que a equipa irá trabalhar para fazer da Constituição do país "uma base segura" de desenvolvimento e estabilidade institucional.
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