A SOCIEDADE guineense ainda está longe de ter a paz desejada, pelo que o país requer a atenção e ajuda da comunidade internacional, afirmou ontem o Primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, na abertura do Conselho de Ministros da CPLP.
Segundo a LUSA, o primeiro-ministro guineense citou a recente mudança do chefe das Forças Armadas, com a saída do general António Indjai para entrada de Biague Nan Tan, para referir que as alterações na estrutura militar “ainda vão a meio” e precisam de ser consolidadas.
O primeiro-ministro guineense pediu aos chefes da diplomacia da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) para que apoiem e acelerem as iniciativas do seu Governo no âmbito das reformas no sector militar, apontando o acordo com o Brasil na área da formação de polícias.
O chefe do Governo apelou também para que o país seja apoiado nas suas intenções de transformar o actual quartel-general das Forças Armadas, nas instalações da fortaleza de Amura, no centro de Bissau, num museu etnológico.
Simões Pereira enalteceu “o clima do entendimento” entre os dois partidos mais representativos no Parlamento, PAIGC e PRS, mas realçou as “fragilidades e dificuldades” do Estado no cumprimento das suas obrigações, nomeadamente em relação ao pagamento de salários aos funcionários públicos.
O primeiro-ministro apresentou igualmente aos chefes da diplomacia da CPLP as acções em curso no país para a melhoria das condições de vida dos cidadãos, destacando a abertura do ano escolar e a elaboração de um plano de emergência sanitária para fazer face ao vírus ébola, que afecta vários países vizinhos.
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