O Ministério da Educação guineense anunciou hoje que vai dar continuidade ao concurso para a construção de escolas, um processo que a Associação dos Empreiteiros da Guiné-Bissau (AEGB) contestou na última semana.
Em comunicado, o ministério refere que está "a seguir o processo em questão, levando avante o concurso, porque não foi encontrado, por enquanto, nenhuma razão que possa obstaculizar o normal desenrolar do processo".
Sem mais explicações, acrescenta estar disponível para, "em fórum próprio", dar mais esclarecimentos à associação.
A AEGB denunciou na sexta-feira, em conferência de imprensa, uma alegada adjudicação pelo governo de obras em escolas e salas de aula sem que tenham sido anunciados os resultados do respetivo concurso público.
"Deu-se a abertura [de propostas] a 09 de outubro", mas sem "uma prévia publicação dos resultados", foi feita a "assinatura clandestina dos contratos pelos ditos vencedores, facto que deixou estupefactos os associados", disse Erasmo Nosolini, presidente da associação.
O concurso público abrange a reparação de seis escolas e a substituição de 24 salas em barracas no setor de Bissau, capital do país, no âmbito do Plano de Emergência criado para acudir aos principais problemas da nação.
Lusa
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