Mulheres dirigentes do PAIGC realizaram um comício na capital contra o actual governo do país que dizem não reconhecer.
Na Guiné-Bissau, um grupo de mulheres dirigentes do PAIGC, realizaram um comício na capital contra o actual governo do país que dizem não reconhecer.
Durante o evento as mulheres apontaram também o dedo à CEDEAO.
Porque não receberam a garantia de segurança por parte do ministério do interior, não obstante o terem pedido, decidiram sim promover o comício frente a sede do partido, ao invés de uma manifestação conforme estava previsto.
São mulheres dirigentes e militantes do PAIGC que quiseram assim realçar os sentimentos de revolta contra o golpe de estado do passado dia 12 de Abril. Dizem que não aceitam o actual governo de transição e por conseguinte vão continuar com as acções de rua em todas as estruturas do partido a nível nacional.
Evarista de Sousa, uma das promotoras desta manifestação, apontou o dedo à CEDEAO, tida pelos manifestantes como o impulsionadora do golpe de estado. Continuaram também a exigir o regresso de Carlos Gomes Júnior e de Raimundo Pereira, porquanto não reconhecem o executivo saído de golpe de 12 de Abril.
Das consequências que poderão advir em virtude de manifestações em perspectiva, as promotoras desta acção política responsabilizam a CEDEAO, ao mesmo tempo que pedem as Nações Unidas e outras organizações internacionais que garantam protecção a população que queira exercer o seu direito cívico, porquanto dizem que estão a ser reprimidos.
Uma fonte partidária disse, que o comício de simbolizava o reinício de acções de rua, visando uma vez mais mostrar ao mundo a necessidade de respeito pela ordem constitucional na Guiné-Bissau e acompanhar, por outro lado, a investida diplomática de Carlos Gomes Júnior junto da comunidade internacional.
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