A Guiné-Bissau dispõe de grande potencialidade agrícola, mas não está a saber aproveitá-la, concluiu um estudo do setor do arroz, levado a cabo pela Sociedade Comercial de Serviços.
O estudo, feito no âmbito do Projeto Ações Integradas em Nutrição e Desenvolvimento Agrícola, com apoio da União Europeia, conclui que é possível à Guiné-Bissau produzir arroz para atingir a autossuficiência e, até, para exportar.
Porém, o «sistema de produção arcaico» acaba por inviabilizar uma maior produção de arroz.
«O défice nacional é estimado entre 85.787 a 89.790 toneladas de arroz por ano», refere o documento.
«Tem sido feito pouco investimento na fileira do arroz, não existem créditos agrícolas, há falta de políticas de incentivos fiscais na importação dos equipamentos destinados à produção do arroz, não existe uma política protecionista de produção local em relação às importações», acrescenta.
O documento diz, porém, que o governo guineense prevê atingir a autossuficiência até 2020, com uma produção de 450 mil toneladas de arroz por ano, contra as atuais 200 mil toneladas.
Sem comentários:
Enviar um comentário