terça-feira, 3 de março de 2015

Governo da Guiné-Bissau abre processo para compra de navios de passageiros para as ilhas

O governo da Guiné-Bissau lançou o processo para compra de três novos navios para ligar o arquipélago dos Bijagós à parte continental do país.

A Guiné-Bissau conta com mais de 80 ilhas, embora apenas cerca de dezena e meia seja habitada


Segundo foi anunciado em cerimónia pública, o processo é organizado pela secretaria de Estado dos Transportes e Comunicações, que pretende ver os navios nas águas guineenses ainda este ano.

De acordo com Cesário Ferreira, chefe do gabinete do secretário de Estado dos Transportes e Comunicações, cinco empresas estrangeiras manifestaram vontade de apresentar propostas ao Executivo guineense, mas apenas três se encontram em Bissau para levar propostas à equipa da avaliação.

Atualmente, as ilhas da Guiné-Bissau estão ligadas ao território continental apenas com pirogas, uma situação que o governo pretende mudar, colocando no ativo navios que possam garantir segurança aos passageiros.

O secretário de Estado da Integração Regional, Degol Mendes, adiantou que, brevemente, os navios Baria, Pecixe e Quarto Centenário, embarcações de transporte de passageiros e carga que estavam avariadas há vários meses, voltarão ao mar depois de «profundas reparações» pagas pelo governo.

Aos três navios o Executivo quer juntar outros tantos, novos, a serem comprados no âmbito do processo hoje lançado. Degol Mendes afirmou que o governo guineense está a dar resposta aos pedidos das populações para o reforço da segurança no transporte marítimo na sequência de acidentes com as pirogas que têm ceifado vidas.

A Guiné-Bissau conta com mais de 80 ilhas, embora apenas cerca de dezena e meia seja habitada, e várias zonas do país descontinuas para quais apenas se pode viajar de embarcação.

O secretário de Estado da Integração Regional destacou igualmente a importância da aquisição de novos navios para as ilhas no âmbito do projeto do Executivo para transformar o arquipélago dos Bijagós numa «zona de turismo por excelência» a partir deste ano.

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