quinta-feira, 12 de março de 2015

Embaixador dos EUA entrega cartas credenciais ao Presidente da Guiné-Bissau

James Peter Zumwalt entregou hoje ao Presidente guineense, José Mário Vaz, as cartas que o credenciam como novo embaixador dos Estados Unidos na Guiné-Bissau, mas com residência em Dacar, no Senegal, onde é também embaixador.

A nomeação de Zumwalt foi promulgada pelo presidente dos EUA a 25 de novembro de 2014.

O diplomata americano entregou hoje as cartas credenciais e, de seguida, foi recebido em audiência pelo chefe de Estado guineense, a quem disse ter transmitido a vontade da administração norte-americana em reforçar os laços de amizade e de cooperação com a Guiné-Bissau.

"Tive um encontro extraordinário com o Presidente e falamos do processo democrático e de desenvolvimento. Disse ao Presidente que os Estados Unidos estão abertos para apoiar a Guiné-Bissau no seu processo democrático e económico e acho que com este passo vamos poder reforçar os laços entre os nossos dois países", declarou Peter Zumwalt aos jornalistas.

O embaixador americano disse ter chegado de visita a Bissau no sábado e, apesar de residir em Dacar, tenciona permanecer na capital guineense "durante alguns dias" para se encontrar com autoridades políticas, parlamentares, jornalistas e elementos da sociedade civil.

"Acho que as nossas relações não se podem resumir apenas à política", defendeu Peter Zumwalt, que disse estar a ficar com "boas impressões" da Guiné-Bissau, que visita pela primeira vez.

O diplomata salientou ser embaixador dos Estados Unidos para o Senegal e a Guiné-Bissau, com residência na capital senegalesa, mas disse pretender visitar o território guineense de forma regular.

Para os próximos tempos prometeu melhorias na cooperação entre os EUA e a Guiné-Bissau com a abertura e retoma de "mais projetos de cooperação" e a vinda de mais cidadãos americanos ao país africano de língua oficial portuguesa.

Peter Zumwalt só não consegue dizer quando é que o governo americano tenciona reabrir a embaixada em Bissau, encerrada com o eclodir do conflito político-militar de 1998/99.

"Ao nosso nível não temos uma decisão concreta sobre a reabertura da nossa embaixada, mas estamos a trabalhar para melhorar as nossas relações e aumentar os nossos programas de cooperação" com a Guiné-Bissau, observou Zumwalt.

MB // EL

Lusa

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