"Kumba Yala foi um presidente da Guiné-Bissau. Será sempre uma perda para aquele país.
O importante neste momento é que toda a classe política guineense pense no diálogo, na tolerância, na busca de pontes para um grande entendimento nacional.
Para uma grande reconciliação nacional. De modo a que todos se orientem no sentido da realização do bem comum, na busca dos caminhos da liberdade, da democracia, da paz e da estabilidade e da reconstituição do Estado de direito democrático para que haja condições para que a Guiné-Bissau possa relançar os alicerces do seu desenvolvimento", disse José Maria Neves ao saber da notícia da morte de Kumba Yala.
"Apresento as minhas condolências à Guiné-Bissau e à família enlutada. E será sempre um momento de reflexão para a busca de soluções para que os guineenses possam estar à altura dos sacrifícios consentidos durante a luta da libertação nacional.
E também à altura do contributo de Amílcar Cabral para a libertação da Guiné e de Cabo Verde", acrescentou em Lisboa.
Frisou ainda que "independentemente do percurso de Kumba Yala, o que é importante neste momento é que se reflicta sobre os bons e maus momentos da Guiné-Bissau e se possa encontrar o melhor caminho. Guiné tem um povo extraordinário.
Tem gente extraordinária. Tenho uma admiração grande por Guiné-Bissau. E, sobretudo, nós cabo-verdianos que devemos muito à Guiné-Bissau".
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