A verba vai apoiar a conservação de 950 mil hectares de "habitats críticos" através da "sustentabilidade financeira a longo prazo da rede nacional de áreas protegidas da Guiné-Bissau", anunciou o IBAP em comunicado.
O instituto espera que as zonas vigiadas onde a natureza é de facto protegida chegue a 26% do território em 2016.
O apoio vai ser concedido através do Fundo Global para o Ambiente (GEF, na sigla inglesa) do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
O IBAP espera "consolidar os resultados já alcançados pelo Governo no domínio da conservação da biodiversidade na Guiné-Bissau", eleita como uma áreas prioritárias para a atração de investimento e promoção de desenvolvimento do país.
Ao nível das ações detalhadas, o instituto prevê usar o financiamento para "assegurar o pleno funcionamento e capitalização da Fundação BioGuiné", um fundo que envolva parceiros para financiamento das ações de conservação.
Prevê-se ainda fortalecer a "gestão eficaz" de uma área especialmente crítica, a do Parque de Cantanhez, através da criação de novas estruturas operacionais e o envolvimento da Direção-Geral de Florestas e Fauna.
A zona de Cantanhez, junto da fronteira sul do país, é habitualmente visitada por quem deseja avistar chimpanzés, mas junta um leque de animais e flora muito mais diversificado.
LFO // VM
Lusa
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