A expulsão do terceiro vice-presidente do PAIGC foi decidida pelo Conselho Nacional de Jurisdição.
Além de Baciro Djá, foram suspensos, por um período de quatro anos, os dirigentes Rui Diã de Sousa, Aristides Ocante da Silva e Respício Silva, considerados culpados pelo PAIGC de «desrespeito pelos estatutos, quando, em agosto, assumiram cargos ministeriais num executivo não reconhecido pelo partido».
Depois de exonerar Domingos Simões Pereira e respetivos membros do seu executivo, a 12 de agosto, o presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, nomeou Baciro Djá novo primeiro-ministro.
Na altura, o partido liderado por Simões Pereira contestou a decisão, argumentando que a escolha não respeitou os estatutos da força política que obrigam que «o nome a ser indicado é o do presidente do PAIGC» ou, em caso de impedimento, «de um dirigente proposto pelo bureau político (órgão de decisão)».
Baciro Djá foi nomeado líder de um governo que durou apenas 48 horas até ser declarado «inconstitucional» pelo Supremo Tribunal de Justiça da Guiné-Bissau.
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