OPINIÃO AAS - JOMAV: Um problema dos diabos!
O cargo de Presidente da República, convenhamos, é um cargo importantíssimo mesmo num País chamado Guiné-Bissau.
Contudo, a ouvir o discurso do chefe de Estado guineense, ontem, no parlamento, por ocasião dos 42 anos de independência do País, vi na pessoa do José Mário Vaz uma figura completamente a leste, ou como se diz em bom português, na lua! - as usual.
Um PR que parece não saber o que se passa à sua volta, um PR perdido e aos papéis, fechado no seu casulo, orgulhosamente só, completamente confuso, obviamente baralhado. Por isso, como cidadão e eleitor, apraz-me perguntar gritando tão alto quanto as cordas vocais o permitirem:
QUEM É QUE ESCREVE OS DISCURSOS DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA? QUEM É QUE LHE DÁ AS IDEIAS?
O presidente disse na assembleia que tem sido "incompreendido." Isso é gozar na cara das cidadãs e dos cidadãos Guineenses! "Todos os esforços e sacrifícios são poucos quando a tarefa é engrandecer(?!) a nossa pátria. Embora por vezes incompreendido, é nesta tarefa que estou empenhado", disse o chefe de Estado. Esta frase lembra o Salazar!!!
Já quanto ao acórdão do Supremo Tribunal de Justiça, que deitou por terra as pretensões do PR, Jomav foi ainda mais desastroso. Eis o que disse o presidente: "O poder judicial sai valorizado e vê reforçada a sua autoridade enquanto pilar do Estado de direito democrático, independentemente do juízo de mérito da sua decisão." Quanto à sua decisão de demitir o Governo de Domingos Simões Pereira, que o STJ declarou inconstitucional, Jomav chutou para canto...
Se eu fosse deputado, teria abandonado o hemiciclo.
Vem o PR dizer que a crise política criada pelo seu ego permitiu que a Guiné-Bissau desse um salto "qualitativo a nível de indicadores que regem as sociedades modernas". Francamente!!! Isto faz-me lembrar um outro nosso presidente, já falecido, o Kumba Yala e os seus livros "Os pensamentos Políticos e Filosóficos - I e II", editados pela Editora Escolar em 2003.
Há uma, apenas uma frase, que quero dedicar especialmente para o presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz. Esta: "A liberdade mental deve ser da autoria do próprio indivíduo"... AAS
Contudo, a ouvir o discurso do chefe de Estado guineense, ontem, no parlamento, por ocasião dos 42 anos de independência do País, vi na pessoa do José Mário Vaz uma figura completamente a leste, ou como se diz em bom português, na lua! - as usual.
Um PR que parece não saber o que se passa à sua volta, um PR perdido e aos papéis, fechado no seu casulo, orgulhosamente só, completamente confuso, obviamente baralhado. Por isso, como cidadão e eleitor, apraz-me perguntar gritando tão alto quanto as cordas vocais o permitirem:
QUEM É QUE ESCREVE OS DISCURSOS DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA? QUEM É QUE LHE DÁ AS IDEIAS?
O presidente disse na assembleia que tem sido "incompreendido." Isso é gozar na cara das cidadãs e dos cidadãos Guineenses! "Todos os esforços e sacrifícios são poucos quando a tarefa é engrandecer(?!) a nossa pátria. Embora por vezes incompreendido, é nesta tarefa que estou empenhado", disse o chefe de Estado. Esta frase lembra o Salazar!!!
Já quanto ao acórdão do Supremo Tribunal de Justiça, que deitou por terra as pretensões do PR, Jomav foi ainda mais desastroso. Eis o que disse o presidente: "O poder judicial sai valorizado e vê reforçada a sua autoridade enquanto pilar do Estado de direito democrático, independentemente do juízo de mérito da sua decisão." Quanto à sua decisão de demitir o Governo de Domingos Simões Pereira, que o STJ declarou inconstitucional, Jomav chutou para canto...
Se eu fosse deputado, teria abandonado o hemiciclo.
Vem o PR dizer que a crise política criada pelo seu ego permitiu que a Guiné-Bissau desse um salto "qualitativo a nível de indicadores que regem as sociedades modernas". Francamente!!! Isto faz-me lembrar um outro nosso presidente, já falecido, o Kumba Yala e os seus livros "Os pensamentos Políticos e Filosóficos - I e II", editados pela Editora Escolar em 2003.
Há uma, apenas uma frase, que quero dedicar especialmente para o presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz. Esta: "A liberdade mental deve ser da autoria do próprio indivíduo"... AAS
JOMAV diz-se "incompreendido"...
O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, diz-se "incompreendido" e vê aspetos positivos na crise política que afeta o país, referiu num discurso na ANP por ocasião dos 42 anos da independência da Guiné-Bissau."Todos os esforços e sacrifícios são poucos quando a tarefa é engrandecer a nossa pátria. Embora por vezes incompreendido, é nesta tarefa que estou empenhado", disse o chefe de Estado.
Vaz acrescentou que a "situação política revelou aspetos positivos da nossa aprendizagem da democracia e permitiu que a Guiné-Bissau desse um salto qualitativo a nível de indicadores que regem as sociedades modernas".
"Apesar da tensão social vivida e da exaltação de espíritos, em nenhum momento foram assinaladas violações de direitos humanos" ou da "liberdade de expressão e de imprensa, pese embora todos os excessos verificados", referiu.
Por outro lado, ao submeter-se ao acórdão do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), o Presidente guineense considerou que o poder judicial "sai valorizado e vê reforçada a sua autoridade enquanto pilar do Estado de direito democrático, independentemente do juízo de mérito da sua decisão". Lusa
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