O nível recorde da colheita de castanha de caju registado este ano na Guiné-Bissau tem amortecido o impacto económico da crise política que afecta esta nação de língua oficial portuguesa da África Ocidental, afirmou o antigo ministro das Finanças.
Geraldo Martins, que era ministro das Finanças antes da demissão do governo há mais de um mês, disse que as exportações atingiram já 170 mil toneladas, batendo o recorde anterior estabelecido em 2011.
Este novo desempenho intervém num momento em que o preço da castanha de caju está mais elevado.
“Se a actual crise política tiver uma solução nas próximas semanas, o impacto económico será mínimo”, disse ele à agência financeira Reuters, referindo-se ao facto do país estar sem governo há 36 dias.
As previsões para a presente campanha da castanha de caju na Guiné-Bissau apontam para a produção de 200 mil toneladas.
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