Bissau: CPLP explica alterações climáticas às crianças – A Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CPLP), organiza no Brasil, a Conferência Internacional Infanto-juvenil «Vamos cuidar do planeta». |
No âmbito da conferência serão realizadas em todos os países membros da CPLP, acções de formação de formadores nacionais sobre educação ambiental, seguidas de conferências nas escolas e a nível nacional, antes da conferência, que terá lugar no primeiro semestre do ano 2010, no Brasil. A iniciativa tem como objectivo, que as crianças e jovens de todo o mundo se apropriem do compromisso global da construção de uma sociedade sustentável e da promoção de uma rede de cuidados com o planeta. A CPLP pretende com o encontro, promover o intercâmbio internacional, ajudando assim o enriquecimento das questões ambientais no processo pedagógico e o fortalecimento de uma rede juvenil da CPLP e do meio ambiente, e ainda contribuir para a concretização da década da educação para o desenvolvimento sustentável. A organização invoca ainda que a ideia de envolver crianças no debate sobre a forma de cuidar do planeta, visa associar-se a metodologia educativa com base na experiência da parceria entre os Ministérios da Educação e do Ambiente brasileiros. Contactada pela PNN, Joana de Barros Amaral, Coordenadora Técnica do Projecto da Conferência Internacional Infanto-juvenil na CPLP Portuguesa sobre mudanças climáticas, assegurou que é preocupante a situação das mudanças climáticas e ambientais no mundo, particularmente em África. A responsável avançou ainda, que o desassossego das modificações climáticas que se verifica no mundo não é um assunto recente, e que se reflectem mudanças sócio-ambientais um pouco por toda parte do planeta. «É muito preocupante a situação das alterações climáticas e das mudanças sócio-ambientais. Sentimos que as árvores perto das nossas casas secaram, que desabou um pedaço da terra provocado pelo processo de erosão da terra, muitas áreas estão sendo desertificadas, o que é muito grave», alertou Joana Amaral. De acordo com a ambientalista, com a perda da biodiversidade local e do solo, nada consegue crescer. Esta situação, provocada pelos efeitos dos gases de estufa, combustíveis fósseis, desflorestação e aquecimento da terra, é uma preocupação que deve ser tida em conta, porque as zonas actualmente consideradas secas e quentes, vão ficar ainda mais quentes. Joana Amaral advertiu que a Guiné-Bissau será afectada por estas alterações nos próximos tempos. Adiantou ainda que, depois desta conferência, cada país membro da CPLP pode dar continuidade a esta causa com a realização de outras conferências e inserindo as questões de educação ambiental nas escolas, o que naturalmente vai envolver as crianças nos debates sobre as mudanças climáticas. Sumba Nansil |
(c) PNN Portuguese News Network |
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sábado, 26 de setembro de 2009
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