Sinal de normalização das relações da Guiné-Bissau com a comunidade internacional, dois anos depois de o país ter sido afastado de relações económicas e diplomáticas
Presidente Barack Obama e a Primeira-dama Michelle Obama com José Mário Vaz, Presidente da República da Guiné-Bissau, e a Primeira-dama Rosa Teixeira Goudiaby Vaz, na Sala Azul por ocasião do jantar na Casa Branca, pela Cimeira Estados Unidos/ Líderes Africanos
O Presidente americano, Barack Obama, decidiu recolocar a Guiné-Bissau no programa de livre comércio dos Estados Unidos da América com África.
A partir de 1 de Janeiro, a Guiné-Bissau está de volta ao programa AGOA - African Growth Opportunity Act -, que permite que produtos de alguns países africanos, que cumprem normas boa governação, tenham acesso livre de tarifas ao mercado dos Estados Unidos.
Em Janeiro deste ano a Guiné-Bissau tinha sido excluída do grupo de 47 países convidados a participar na Cimeira Estados Unidos - África, devido à "preocupação com a subversão da ordem democrática" no país.
Esta readmissão no AGOA representa para a Guiné-Bissau um importante passo, surgindo numa altura em que o país se prepara para um ano decisivo de colheita de caju, o principal produto de exportação e fonte de divisa país.
Por outro lado, a entrada no AGOA é também um sinal de normalização a nível diplomático.
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